quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Na doce procura (Caio S.C.)


Na doce procura,
Vivo,
De um doce
Abro portas e potes,
Vidros e
Vasilhas,
E um vazio
Vem a barriga.
Não é fome
Não tem nome
Ainda nem senti sabor.
Esse doce não se compra
Independente do valor,
Dificilmente se ganha
E dizem que se deve roubar,
Pra se demonstrar a gana
Do fardo que é amar.
Esse doce só você tem
E tem nome sim,
E dele serei dono
Quero seu beijo para mim.
Não é egoísmo,
Ou talvez seja.
Mas quando se ama,
Vive-se em incertezas.
Afinal ai esta a magia.
Não saber se deve ter,
Se é ou não regalia.
Faz de pequenas coisas
Os pilares do Paraíso.
Faz as almas se debaterem nos corpos
Fazendo-nos perder juízo.
Quero saber esse sabor,
Impregnado em seus lábios.
Tão doce aroma,
Que me deixa inspirado.
Fazendo-me criar poesia
Com rimas meio manjadas,
Sei que sou muito clichê,
Não sei se amo da forma errada,
Mas assim vou levando
Esse sentimento.
Querendo você,
Seu cheiro,
Seu sabor,
Seu entendimento
E seu amor.
Mais é isso que procuro:
Um momento doce,
Uma palavra singela.
Uma fonte de calor,
Crescendo entre eu e ela.

(Caio S.C.)


3 comentários:

  1. Nossa to enjoada de tanto doce, UAHSUAUSAH... Belas palavras meu caro senhor caio, como sempre eu diria! PARABÉNS pelo talento !

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  2. huahuahahuah Obrigado Bella Donna Paola, sua presença, participação e sua aprovação aos meus textos me deixam muito grato, =)

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  3. Interessante primo.
    Incrivelmente apaixonado e bem simples.
    Não é meu tipo preferido, mas é legal também.

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