quarta-feira, 30 de maio de 2012

Vem cá..! (Caio S.C.)


Vem cá se perder no meu abraço,
Você é meu presente,
Vai La pegar um laço,
Colorido,
De cetim,
Com uma etiqueta assim:
“Para: Você,
Meu querido;
De: mim”

Vou te puxar pro meu corpo,
Sem hesitar!
Corre,
Pula!
Acredite em nos,
Vou te segurar!
Eu te giro,
Façamos piruetas.
Sem medos,
Sem tanto perigos.
Sem maldade,
Sem caretas.

Entre meus braços,
Você estará comigo,
Numa aventura,
Onde existe um grande calor,
Sensações e loucuras.
E por que não,
Talvez,
Amor?!
Ou seria só doçura,
te fazer duvidar se é amizade,
Carisma ou ternura.

O importante é o ato,
esse que nos iguala,
nos bota na mesma sintonia,
diz o que nenhuma palavra fala.

Nossos abraços são como fogos,
não desperdice o show!
Vem cá,
mas vem logo!

(Caio S.C.)

domingo, 27 de maio de 2012

Ela tinha o poder... (Caio S.C.)



"Ela tinha dinheiro,
ela tinha poder,
ela tinha os prazeres,
e seu jeito de ser.
Tinha tanta coisa,
que enxergar,
mal podia,
tudo de belo que a vida dava,
e não agradecia.

Espero que tenha,
quiça,
um dia,
poder para abrir os olhos,
e fecha-los junto a um sorriso,
num momento de alegria"

(Caio S.C)

domingo, 13 de maio de 2012

A poesia ao desenhista. (Caio S.C.)




Feito de matéria,
Essência espiritual.
Forja com a mente a realidade,
Com a força apaga o mal.
Em uma mão o dom da criação,
Na outra,
O de refazer,
Renascendo do zero,
Ideias,
Que outrora não poderá ser
Algo útil e de mensagem
Com poder de comunicar,
Com emoção e inteligência
O que não poderia sozinho
Se expressar.

Caminha sozinho,
Por um caminho sujo,
Tinta,
Sempre aprendendo consigo
Num mundo injusto.
Tenta.
Seu lápis é uma espada,
Suas ideias,
Seus poderes.
Seu escudo uma borracha,
Que apaga o mal que fez,
Os erros do passado são reconstruídos
Dando-lhe asas a lucidez.

A Consciência é sua amiga,
Mas a Genialidade é seu pai,
Tudo que faz tem um propósito,
Em cada ponto de detalhe,
Caso avista algum inimigo,
Sua mente diz:
Retalhe!

A mãe é a Loucura,
Parecida com o pai.
Mas não conta com a razão,
Simplesmente vai e faz.
Risca pra lá,
Rabisca daqui,
Concerta o que há
Volta a se repetir,
Usando o traço da criação,
O dom de poder pensar,
Junta tudo,
Com ou sem lógica,
Para num objetivo chegar.

Tem os conceitos em si,
Alinhamento e cor,
As emoções e sofrimentos,
Voltam-se como beleza numa flor.

Pois essa é vida do desenhista,
O pequeno criador,
Quando faz sua sina,
Sabe o que é amor.
E passa outra vez,
Seu olhar pelo papel,
Revisa o que tem na mente,
Um mundo,
Um Inferno,
Tantas vidas
E seu próprio céu.

(Caio S.C.)