quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Calado (Caio S. C.)

Calado (Caio S. C.)




A chuva molha a alma,
que clama por atenção.
O vento seca a lágrima.

O silêncio da boca,
o coração cala.

A distância do reciproco
se encontra no beijo
e no abraço.

O vazio se faz profundo
em tão pequeno espaço.


Um amor sufocado
por lábios partidos,
presos em prosa congelada.

Um sentimento calado,
uma paixão não realizada.

Em sua mente dorme um momento
no coração reside a tormenta.
Em seu estomago,
mora o tormento.

O selar de um amor
que nunca vem acontecer
tenta escapar um "Eu te amo"
entre as palavras da frase
"Foi bom te ver".