domingo, 9 de março de 2014

O herói de partida (Caio S. C.)

Ele sonhava grande,
queria salvar ao mundo,
salvar todos os amigos,
retira-los de erros,
amargos e profundos,
próprios ou advindos de terceiros.

Queria ser uma luz,
um guia,
um suporte.
e era.
Infelizmente.
Era.

Neste “mundo” não poderia mais viver
pois se deu conta
que tentar e salva-los
não os fazia,
profundamente,
aprender.

Não os queria ver sofrer,
então os ensinou o que era necessário,
“Siga o coração,
não tema em ser enganado”.

Deixou sua mensagem
por que precisava ir.
Não podia mais ser o herói de ninguém
nem pertencia ao aqui.

Agora não era mais farol,
nem luz,
nem luar.
Tornou-se o universo
e antes de ir
rezou para no coração de todos

ecoar.